No dia 04 de novembro é celebrada a festa de São Carlos Borromeu, Patrono das Missionárias Scalabrinianas, que doou sua vida com humildade para os pobres e doentes.

POR AMANDA ALMEIDA
IMPRENSA SCALABRINIANA
DA REDAÇÃO – SÃO PAULO
É
celebrada no dia 04 de novembro a festa de São Carlos Borromeu, Patrono da
Congregação das Missionárias Scalabrinianas. Para comemorar a data, conheça um
pouco da história do Santo que doou a vida com humildade em favor dos mais
necessitados.
Nascido
em 2 de outubro de 1538, em Arona, Itália, Carlos Borromeu era filho do Conde
Gilberto Borromeu e Margherita de Medici, irmã do Papa Pio IV. Desde criança
Carlos demonstrava forte inclinação para a vida religiosa, sendo seu maior
prazer construir pequenos altares, nos quais, diante dos irmãos e amigos, imitava
as funções sacerdotais.
Aos
22 anos, então formado em Direito, foi nomeado cardeal pelo tio, tendo sido
ordenado Arcebispo de Milão em 1564, onde passou a ser conhecido por estar
sempre próximo ao povo, tendo assumido a Arquidiocese de Milão apenas em 1565.
Carlos
tinha planos grandiosos para uma reorganização da Igreja Católica, que se
centraram na conclusão do Concílio de Trento, tendo ele organizado a terceira e
última sessão do Concílio, que durou de 1562 a 1563, e, após sua realização,
quis ser o primeiro a executar as ordens da nova lei, mesmo que, por esse
motivo, tenha deixado sua posição para ocupar um cargo mais baixo.
Reforma
em Milão
Após
assumir a arquidiocese de Milão, que à época era a maior da Itália, com cerca
de 3.000 clérigos e mais de 800.000 pessoas, Borromeu iniciou uma grande
reforma na diocese, onde boa parte da população havia se distanciado dos
ensinamentos da Igreja. Ele passou, então, a aplicar os decretos do Concílio de
Trento não só dentro da Igreja, mas também em Monastérios, Igrejas Colegiadas e
Confrarias de Penitentes.
Carlos
acreditava que os abusos de poder na Igreja surgiam de clérigos ignorantes e,
por isso, entre suas mais importantes ações, estabeleceu seminários para a
educação dos futuros padres, bem como reforçou o ensino catequético em Milão.
Fome
e peste em Milão
